quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fique por dentro dos sistemas de armazenamento de dados

Perdendo em importância “apenas” para o processador, as unidades de armazenamento de dados de um computador são peças fundamentais para seu funcionamento. A ótima notícia é que todos os representantes desse tipo de componente tem visto seus preços caírem vertiginosamente à medida que conseguem guardar cada vez mais dados em seus chips, discos magnéticos e mídias ópticas. Enquanto estas últimas, por exemplo, já arranham a marca dos 25 GB com os discos Blu-ray, já se encontra facilmente por aí discos rígidos com mais de 2 TB de espaço para você guardar conteúdo para ser consumido por duas gerações de nerds.

Conheça agora os diversos tipos de dispositivos desse gênero há no mercado e qual é a função de cada um deles na sua máquina.

Disco rígido por dentroDisco rígido 
O disco rígido (não mais chamado de HD por causa da popularização dos vídeos em alta definição, também conhecidos pela mesma sigla, nem de winchester, pois isso entrega a idade do usuário) é o guardião de informações permanentes como fotos, vídeos, músicas, documentos, programas e até mesmo o próprio Windows . Em comparação aos demais dispositivos de armazenamento de dados, é o que oferece o melhor custo por gigabyte. Por outro lado, embora a tecnologia empregada na fabricação dos discos rígidos tenha evoluído muito, eles pecam por ter uma vida útil relativamente reduzida e por serem sensíveis a quedas e solavancos por terem peças móveis.
Pentes de memória RAMMemória RAM
Responsável pela retenção dos dados acessados diretamente pelo processador central, esse componente é fundamental para um bom desempenho do computador. Na prática, quanto mais memória RAM (sigla que quer dizer “memória de acesso aleatório”), melhor. Traçando um paralelo, imagine o processador como sendo um escriturário e a memória RAM, a sua mesa de trabalho. Quanto maior ela for, mais espaço o funcionário terá para espalhar seus documentos. Ainda nesse cenário, o disco rígido funcionariam como aqueles grandes arquivos de metal que ainda teimam em ocupar escritórios e repartições do mundo todo. Captou?
Pendrive de memória FLASHPen drive/memória FLASH
A memória FLASH é, na verdade, um chip capaz de guardar dados de forma permanente mesmo depois de desligado. Esse tipo de memória se tornou muito comum por conta da popularização de um dispositivo chamado pen drive ou chaveirinho USB, mas é aplicado nos chamados cartões de memória utilizados nos celulares, câmeras digitais e afins (o formato mais comum é o micro SD). Os tamanhos que mais se encontram por aí são os de 2 GB e 4 GB, embora seja fácil achar nas lojas pen drives de até 32 GB. Muito prático por ser pequeno, seu ponto fraco ainda é o custo. Em comparação aos discos rígidos tradicionais, seu custo por gigabyte é ainda grande. Mas a tendência é de queda, felizmente.
Disco óptico tipo Blu-rayMídias ópticas
Os tradicionais CDs e DVDs ainda são os tipos de mídia óptica mais usados na área de informática, enquanto os chamados discos Blu-ray lutam para entrar nesse mercado (para variar, o problema é o preço). Embora estejam bem no de entretenimento (viu quantos filmes já saem no formato Blu-ray?), ainda são poucos os computadores que saiam de fábrica com drives compatíveis. O preço é ainda alto, mas a tendência é que ele caia à medida que mais e mais equipamentos compatíveis sejam lançados. Afinal, por mais caro que seja, poder ter um disco do tamanho de um DVD com 25 GB de espaço é uma vantagem e tanto. Só para efeito de comparação, um DVD virgem tem 4,7 GB de espaço. E como toda mídia removível, ele sofre do mesmo mal de seus antepassados, o que inclui os velhos discos de vinil: sua vida útil depende da maneira como o usuário guarda os discos. Ou seja, riscou, danou-se.
Disco de estado sólido (SSD)Disco de Estado Sólido (SSD)
Embora não tenha nenhum disco em seu interior, esses módulos de memória FLASH ganharam esse nome por terem a mesma função que os discos rígidos tradicionais. No entanto, os discos de estado sólido (ou SSD) oferecem muitas vantagens: maior vida útil e rapidez no acesso aos dados, além de se imune a tombos, já que não possui peças móveis. No entanto (a-há!), o preço da memória FLASH é alto quando comparado ao do campeão do custo por gigabyte, o (ainda) imabatível disco rígido. Além disso, deve demorar para sair modelos de SSD para o mercado doméstico com 1 TB, espaço já oferecido pelos discos rígidos há um bom tempo.
Disco virtual Windows Live SkyDrive
Uma maneira bastante prática e até didática de chamar os serviços de armazenamento de arquivos na web é, certamente, de disco virtual. Um bom exemplo disso é o SkyDrive, o qual possui 25 GB de espaço grátis para você guardar o que quiser como fotos, vídeos e músicas, para depois acessá-los de qualquer computador do mundo. E o que é melhor: a partir dele, documentos do Office podem ser abertos e editados diretamente no Internet Explorer, sem a necessidade de se baixar ou instalar nada. Com a popularização da internet de banda larga e a crescente oferta de conexões cada vez mais rápidas, em breve, acessar aquivos “nas nuvens”, como costumam chamar a computação remota, será tão rápido quanto acessá-los no disco do computador.

Bom, é isso. Se quiser que a gente fale a respeito de outro aspecto ou dispositivo em especial, é simples, comente!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Confira teste com placas-mãe que aceitam chips de até 4 núcleos



O processador de um computador é considerado o cérebro da máquina. É ele que comanda todas as funções do PC, o principal determinante da velocidade do seu computador. Mas como o cérebro não funciona sem o corpo, as placas-mãe fazem esta função —em resumo, conectam o cérebro a todos os outros "órgãos" do computador e dispara ordens para que todos executem suas funções.
E não bastasse um, agora os computadores começaram a ter dois e até quatro cérebros funcionando juntos, para processar mais informações em menos tempo. São os chips de núcleo duplo (dual core) ou quádruplo (quad core), que já começaram a chegar às máquinas de gamers, designers e aficionados por tecnologia.

Como são chips top de linha, ainda exigem um investimento alto do consumidor. E aí é melhor tomar cuidado —porque não é só o processador que torna a máquina veloz. O corpinho também precisa ser poderoso, e você pode se dar mal ao comprar um computador com o melhor chip, mas com uma placa-mãe limitada.

Vamos apresentar um teste com três placas-mãe que já são compatíveis com o novo processador Intel Quad Core: Biostar TP35D3-A7 Deluxe, Intel Desktop Board D975XBX2 e MSI P35 Platinum. A placa da Intel vem com o chipset 975X da Intel, enquanto as placas da Biostar e MSI são equipadas com o chipset P35, também fabricado pela Intel.

Todas possuem uma vantagem em comum: caso você tenha um processador Celeron, Pentium D ou 4, pode primeiro fazer a troca da placa-mãe apenas —atentando para a velocidade de barramento da memória, em MHz— e guardar fôlego para trocar o processador depois.

Portas para periféricos

Conectar periféricos é uma tarefa fácil com as placas testadas. Você não terá problemas em utilizar impressora, scanner, câmera digital, MP3 player ao mesmo tempo, nem precisará ficar desconectando um para usar o outro.

A Placa da Intel D975XBX2 vem com duas portas PS/2 utilizadas para mouse e teclado, 8 portas USB (sendo 4 no painel traseiro), 2 Firewire (IEEE 1394a) e porta Ethernet de até 1 Gbit. Mantendo ainda uma porta paralela e outra serial para produtos legados como impressoras e modens externos, que ainda tenham estas conexões.
Parte traseira da placa da Intel


A placa da MSI vem com duas portas PS/2, uma para mouse e outra para teclado, 9 portas USB (sendo 6 no painel traseiro), 2 Firewire localizadas no painel traseiro e porta Ethernet para até 1 Gbit. Ao contrário da placa da Intel, a MSI P35 Platinum não possui mais portas paralela e serial —cuidado, pois, se você tem periféricos antigos, que ainda usem essa porta para se conectar.
Parte traseira da placa da MSI


No equipamento da Biostar podemos encontrar além das portas PS/2 para mouse e teclado, 9 portas USB (6 no painel traseiro), não possui entradas Firewire como as outras placas do teste, mas vem com duas portas Ethernet com velocidade até 1 Gbit.
Parte traseira da placa da Biostar


Áudio e outras conexões

As três placas possuem várias opções para o áudio. A placa da Biostar vem equipada com o chipset Realtek baseado no decodificador ALC888 e, na parte traseira, tem uma entrada "Line In" e saída "Line out" para equipamentos auxiliares, 3 saídas para som surround (centro, fundo e lados, para serem utilizadas pelas caixas de som) e entrada para microfone.

A placa da MSI utiliza o chipset da Realtek e tem as mesmas conexões de áudio da placa da Biostar. Como ponto de destaque, a P35 oferece um conector SPDIF para o sistema de som. A placa da Intel está equipada com o chipset Intel High Definition Audio Interface e tem saída para 2 canais de áudio, além de "Line In", "Line Out" e microfone. Destaque para as saídas digitais de áudio coaxial e óptica.

Memórias, HDs e slots

As placas da Intel e MSI utilizam memórias do tipo DDR 2, enquanto a placa da Biostar já trabalha com o padrão DDR3. Todas têm capacidade para até 8 GB de memória RAM, que podem ser distribuídos em quatro slots.

Para a conexão dos discos rígidos, as placas testadas oferecem os barramentos SATA (Serial ATA), que são mais rápidos que os IDE. As taxas de transmissão do SATA começam em 150 Mbps, e o design de seus cabos, mais finos, permite uma melhor circulação do ar dentro da CPU. Mesmo assim, todas possuem um conector IDE para os discos deste padrão, ponto importante para o caso de um upgrade da placa-mãe, apenas. Outro conector que ainda se mantém nas novas placas é o do disquete, mesmo que quase não seja mais usado.
Detalhe da placa da Biostar


A placa da Intel vem com 8 conectores SATA, enquanto a MSI vem com 6 — um deles está localizado no painel traseiro e pode receber a conexão de discos externos. A Biostar também vem com 8 conectores, como a placa da Intel, sendo dois deles colocados na parte traseira para conexões externas.

Para conexão de outras placas como som, vídeo, captura de filmes ou qualquer outra as placas de nosso teste estão equipadas com os modernos slots PCI Express x16. O barramento PCI Express permite a comunicação em duas vias, enquanto o PCI padrão trabalha somente em uma. A taxa de transmissão do PCI Express pode chegar até 200 Mbps.

A Intel D975XBX2 vem com três slots x16 e nenhum x1, mas oferece ainda dois slots PCI padrão. A Biostar TP35D3-A7 está equipada com dois slots PCI padrão, um PCI Express x16 e três x1. A placa da MSI, P35 Platinum, vem com um slot PCI Express x16, um x1 e dois x4, além de dois PCI padrão.

Resfriamento
Detalhe da placa da Intel (com seu sistema de resfriamento que deixa o PC "mais silencioso")

Um ponto importante para as placas compatíveis com os novos processadores Core Quad é o resfriamento. Além dos ventiladores próprios para o processador, a placa da MSI utiliza um sistema de refrigeração passiva chamada de "Circu-Pipe". Ele se parece com uma montanha russa e é inteiramente feito de cobre com quatro "heat-pipes" (tubos de calor). Ele possui dois "loopings", dissipadores de calor, sendo um para o calor gerado pelo chip ponte sul, enquanto que o outro dissipa o calor gerado pelos transistores MOSFET do circuito regulador de tensão.
Detalhe da placa da MSI


A placa da Biostar utiliza um sistema semelhante chamado "SPACE-Pipe onboard". Ele também é feito todo em cobre e dissipa o calor do chip ponte sul e dos transistores reguladores de tensão. Já a placa da Intel não possui um sistema de tubos de cobre, e no lugar usa grandes dissipadores tradicionais.

Na sequência iremos publicar outros testes, e também comparativos de outras placas.

Até...

domingo, 25 de setembro de 2011

Qual Comprar, Core 2 Duo ou Core i3 ?

Evitando um texto mais técnico mostro a minha humilde opinião sobre qual processador comprar. Entre claro o Core 2 Duo e o Core i3.


O Core i3 vem para atender usuários com menor exigência, são os que eu recomendo para usuários de trabalho que usa o computador para internet, Office e até mesmo que alguns aplicativos gráficos, mas de uso casual.

Antes o Conceito do mercado para esse tipo de usuário era recomendado o Celeron, felizmente pela a própria exigência e tendência do mercado, os processadores cada vez mais aumentaram o desempenho.

Vi alguns testes na internet, de um modo geral o Core i3 é realmente um pouco mais rápido que o Core 2 Duo. Na propaganda a Intel diz que tem 40% a mais de Multi Tarefa, sinceramente não sei qual foi a comparação da Intel fez.



Mas nós temos que pensar que comprando um computador ou até mesmo um Notebook com Core i3 ele também vai vir equipado Memória ddr3 que é bem mais rápida que o seu modelo anterior a DDr2. Então devemos pensar que temos que dar preferência sim as novas familias de processador levando em consideração o aspecto geral de toda maquina, ou seja, não estamos trocando somente o processador e sim um computador inteiro.

Sei também que existem Notebooks com Core 2 duo que tem Memória ddr3, mas acredito que num aspecto geral eles terão pouca diferença de preço dos com o Core i3.
Qual as novidades do Core i3 ?

O processador Core i3 tem uma controladora de memória e uma controladora gráfica PCI-Express embutida, isso faz um aumento considerável de desempenho, com isso não podemos fazer um comparativo de placas mãe para o soquete suportado do Core 2 Duo.

Espero que vocês tenham gostado.

Teste comparativo de 7 placas de vídeo





Sem nenhuma dúvida, o item mais desejado por um gamer é uma boa placa de vídeo. Para o desespero de alguns e felicidade de outros, as placas são renovadas constantemente e seu poder de fogo aumenta com o passar do tempo. Tudo para fazer frente aos jogos cada vez mais pesados, com cálculos de física avançados, técnicas de tesselação e texturas de tirar o fôlego. Para quem não gosta de ficar desatualizado, foram testadas sete placas de vídeo de última geração que atendem a todos os bolsos e necessidades. Seja você um entusiasta ou um jogador não muito exigente, esse comparativo não o deixará sem opção.

Para realizar os testes foram utilizadas duas máquinas com configuração de peso, uma com interface AMD e outra Intel. Para não ser injusto, jogando só no campo do adversário, todas as placas foram testadas nas duas máquinas. Para não confiar somente na percepção de jogadores hardcore, foi utilizado os benchmarks 3D Mark 11, 3D Mark Vantage, Heaven v2.5, além dos benchmarks dos games DiRT 3, Crysis 2 e Metro 2033.

Computador Intel
Processador: Intel Core i7 3,6 GHz
Cooler: Corsair Hydro Serie
Fonte: Antec 850W
Chipset: North Bridge: Intel Sandy Bridge-DT IMC / South Bridge: Intel Cougar Point Z68
Áudio: Realtek ALC889 @ Intel Cougar Point PCH
Placa-mãe: Gigabyte GA-Z68X-UD4-B3
Memória: 2 x Corsair XMS CMX4GX3M1A1600C7 4 GB DDR3-1066 DDR3 SDRAM
Monitor: BenQ XL2410T (Digital) [23.6" LCD]
HDs: SSD INTEL SSDSA2M080G2GC (80 GB, SATA-II)
HDD WDC WD1002FAEX-00Z3A0 (931 GB, IDE)
Sistema: Windows 7 Ultimate 64bits

Comptuador AMD
Processador: AMD Phenom II X6 Black Edition 3,7 GHz
Cooler: Cooler Master V8
Fonte: XFX 1000W
Chipset: AMD 890FX / AMD K10
Áudio: VIA VT2020 @ ATI SB800
Placa-mãe: Asus Crosshair IV Formula
Memória: 2 x Kingston 9905471-001.A00LF 2 GB DDR3-1333 DDR3 SDRAM
Monitor: AOC 2343 [23" LCD]
HDs: KINGSTON SNV425S2128GB ATA Device (128 GB, SATA-II)
Sistema: Windows 7 Ultimate 64bits

Todos os modelos estão prontos para exibir jogos e filmes em 3D estereoscópico e suportam a tecnologia DirectX 11, que traz como uma de suas novidades a tesselação (tessellation), técnica que usa núcleos da GPU para gerar mais triângulos, dividindo os polígonos existentes na imagem. A nova técnica, adotada em peso pelos desenvolvedores, dá uma larga vantagem à maioria dos modelos da Nvidia. Vale lembrar que a principal fomentadora do tessellation é a Nvidia e a questão é bastante controversa. A AMD afirma que a quantidade de núcleos de tesselação não influencia no desempenho final. A aposta das empresas é diferente. A AMD eleva o poder de processamento ao máximo, com fortes clocks e um grande número de processadores de stream em cada GPU, enquanto a Nvidia apostou, com a Fermi, em uma tecnologia de paralelismo de dados e cache e em inúmeros núcleos de tesselação, ao contrário dos 2 núcleos por GPU da AMD.

O motor mais potente







Rodando Crysis 2 em 1080p no limite a 58 quadros por segundo, Metro 2033 a 37,67 qps e atingindo 3.093 pontos no 3DMark 11, a GeForce GTX 590, da Zotac, tomou a dianteira com larga vantagem em relação aos concorrentes. Essa placa possui força de sobra para rodar qualquer game no mercado com as configurações máximas de qualidade. Seu único problema: custo. A placa sai por nada menos que 2.471 reais, além de exigir uma fonte de no mínimo 700 W e dois conectores de oito pinos. A placa traz duas GPUs GF110, cada uma com 512 processadores de stream, com clock efetivo de 854 MHz e 3 GB de memória total DDR5 (384 bits). Ela também é grandalhona: são 28,0 por 11,1 por 4 centímetros. Para contemplar os aficionados e poder conectar três monitores, a GTX 590 inclui três saídas DVI e uma miniDisplayPort. Mas fica devendo uma conexão HDMI. 2.471 reais.

Quase um puro sangue






Quem se depara com a Radeon HIS 6990 e seus imponenetes 31,8 por 4,1 por 12,8 centrímetros pensa estar diante de uma das placas mais potentes do mercado. E, de fato, isso é verdade. Com duas GPUs Cayman (codinome Antilles), essa placa conta com 1.408 processadores de stream, com clock efetivo de 830 MHz e 4 GB de memória DDR5 (256 bits). Para rodar essa grande placa com segurança é necessária uma fonte de 750 W com dois conectores de 8 pinos. Mesmo com muita força, ela não superou a GTX 590 nos testes. Essa Radeon rodou Crysis 2, com todos os ajustes no máximo a 26 quadros por segundo. No entanto, no benchmark 3D Mark 11 ela atingiu 3.307 pontos, 214 pontos a mais que sua principal concorrente da Nvidia, que cravou 3.093 pontos. Durante os testes a temperatura registrada foi de 68º C. Por esquentar pouco, esse modelo da HIS aceita overclock com mais tranquilidade. A Radeon possui um gerenciador próprio para overclock, uma vantagem em relação à Nvidia, que orienta os clientes a não forçarem as placas. Para utilizar duas 6690 em paralelo com o cabo Crossfire, a AMD recomenda uma fonte de, no mínimo, 1200 Watts. A 6990 pode ser encontrada por 2.324 reais.

Avançada com bom preço






Com 1536 processadores de stream, clock efetivo de 890 MHz e 2 GB de memória DDR5 (256 bits), a Radeon HD 6970 é uma placa imponente. Ela rodou Crysis 2 a 27 frames por segundo e o Metro 2033 (benchmark mais pesado no teste) a 23 frames por segundo. Essa placa grandalhona requer um conector de oito pinos e outro de seis, além de uma fonte de no mínimo 550 W. Além disso, é necessário um gabinete grande, pois assim como as demais placas topo de linha, a HD 6970 tem proporções nada comedidas: 28,7 por 3,9 por 12,4 centímetros. Por 1187 reais, a esse modelo Radeon é a placa que oferece o maior poder de fogo por um preço não muito abusivo. Essa característica a transformou em uma das campeãs na relação entre custo e benefício. No modo automático, a temperatura chegou a 82º C. Com o utilitário AMD Overdrive é possível aumentar a velocidade do cooler e obter uma redução de temperatura. No INFOlab, a temperatura se estabilizou em 40º C. Para se conectar aos monitores, a placa conta com uma saída HDMI, duas saídas DVI e duas mini DisplayPort. 1.187 reais.

A intermediária de peso







A MSI é conhecida por alterar bastante a parte física das placas. A R6850 Cyclone IGD5 Power Edition, que integra uma AMD 6850, não é exceção. A Cyclone não possui carcaça plástica nem um imponente dissipador, e sim um grande cooler habita seu centro. O layout pode beneficiar a dissipação de calor, mas está mais sujeito ao acúmulo de poeira e à troca de temperatura em excesso com gabinetes muito quentes. O visual agressivo combina com o desempenho. A placa foi bem nos testes e rodou o Crysis 2 em 1080p a 22 frames por segundo com os ajustes mais avançados. Para conectar o monitor, ela conta com uma saída HDMI e uma DisplayPort. Um conector de seis pinos e uma fonte de 500 W são requisitos para ter esse motor funcionando. O desempenho é fruto da Barts Pro, que tem 960 processadores de stream e clock efetivo de 890 MHz. Ela conta com 1 GB de memória DDR5 (256 bits). 594 reais

Superando o básico







Essa GeForce GTX 560, da Zotac, traz uma carcaça de design mais agressivo e poder de fogo necessário para rodar, pelo menos com um pouco de detalhe, a maioria dos jogos. Ela é armada com 1 GB de memória DDR5 (256 bits) e GPU com clock efetivo de 820 MHz. A placa também traz duas saídas DVI e uma HDMI. Durante os testes do INFOlab, o modelo rodou o Crysis 2 em 1 080p com uma média de 28 frames por segundo. Mesmo exigindo dois conectores de seis pinos, a GTX 560 pede uma fonte de no mínimo 450 W. O produto sofreu muito com a temperatura quando comparada a sua principal concorrente no comparativo, a R6850, da Cyclone. Durante os testes do INFOlab, a placa intermediária da Zotac chegou aos 78º C. Mesmo sem oferecer nenhum risco, a temperatura é muito superior aos 57º C da competidora. 773 reais


Desempenho modesto







Com um pouco mais de força no processamento, a GTX 550 Ti, da Nvidia, superou sua concorrente da AMD. Essa placa de entrada atingiu 18 frames por segundo no Crysis 2 em 1080p, com os ajustes no talo. Isso garante uma qualidade de imagem aceitável em games mais leves, como o Call of Duty: Modern Warfare 2. A placa conta com 1 GB de memória DDR5 (192 bits) e requer um conector de seis pinos, além de uma fonte mínima de 400 W. Esta placa de referência tem o design tradicional da Nvidia, com uma carcaça plástica envolvendo toda a placa, deixando somente o cooler à mostra. Outra vantagem em relação a sua concorrente direta é a saída adicional, permitindo a conexão simultânea de dois monitores. Por ser mais “gordinha”, a GTX 550 Ti pode ocupar o espaço de dois slots no gabinete. Mesmo assim, ela é compacta quando comparada aos modelos mais poderosos. 483 reais

Gráficos sem ferir os bolsos







A principal atração da Radeon HD 6670, da AMD, é o preço camarada de 304 reais. Lógico que o jogador não pode exigir muito da GPU Turks e seus 480 processadores de stream. Com essa plaquinha, é possível rodar jogos mais avançados com as configurações mínimas para os detalhes. Com 1 GB de memória DDR5 (128 bits) e clock efetivo de 890 MHz, faz-se necessária uma fonte de 500 W para rodar sem riscos. Durante os testes do INFOlab, a Radeon HD 6670 rodou Crysis 2 em 1 080p, com todos os ajustes no máximo, a uma média de 10 quadros por segundo. Qualquer jogador sabe que 10 FPS é uma condição inaceitável para jogos de tiro. O design da HD 6670 proporciona um bom arrefecimento, o que possibilita um leve overclock. Ela é ideal para quem não tem muito para investir e não pretende trocar a fonte de alimentação. 304 reais

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Edição de Vídeo - Parte 2

Conforme havíamos comentado, a segunda parte sobre captura de vídeo ficou pronta, e agora estamos disponibilizando para todos.

Este Post trata mais especificamente sobre placas de captura, pois o anterior foi mais focado em edição.

Vamos lá...

No processo de captura de um vídeo para ser editado em um computador (edição-não-linear) é necessária a presença de uma placa (circuito impresso) instalada no mesmo. É ela que vai efetuar a transferência dos dados (imagem + som) da câmera / VCR para o disco rígido (HD) do micro. Algumas placas realizam uma função adicional: converter, antes da gravação no HD, sinais do tipo analógico para o tipo digital. Isto é necessário quando equipamentos analógicos são conectados ao micro. Neste caso, a placa recebe o nome de placa de captura e digitalização. Algumas placas fazem as duas funções, ou seja, trabalham tanto com sinais analógicos como digitais:



Além disso, também as placas podem, opcionalmente, ter a capacidade de processar efeitos e transições colocados no vídeo durante o processo de edição.

A figura abaixo mostra a placa de captura Studio DC10 Plus da Pinnacle Systems:



Este é um exemplo de placa do tipo analógica, ou seja, trabalha com equipamentos deste tipo. Câmeras e VCRs analógicos são conectados ao computador através de cabos que transmitem este tipo de sinal (sinal composto ou então sinal Y/C).

Os formatos analógicos de vídeo VHS e 8 mm trabalham com sinal do tipo composto. Neste caso, um cabo com 3 conectores do tipo RCA (um para o vídeo - RCA vídeo, geralmente amarelo - e dois para os canais esquerdo e direito do som - RCA áudio, geralmente vermelho e preto ou vermelho e branco) é conectado nas saídas de áudio e vídeo da câmera/VCR. Em sua outra ponta, o cabo possui os mesmos conectores: o conector de vídeo é ligado à placa de edição e os conectores de áudio ligados à placa de som já existente no micro. Algumas placas de som de micros utilizam para áudio, ao invés dos 2 conectores RCA, um conector do tipo mini-plug estéreo.

Os formatos analógicos de vídeo SVHS e Hi8 trabalham com sinal do do tipo Y/C. Neste caso, em relação ao cabo descrito acima, o conector RCA (amarelo) de vídeo é trocado por um conector Y/C, mantendo-se os conectores de áudio na placa de som do micro.

A figura acima (placa analógica) mostra as indicações das conexões RCA para sinal composto e Y/C para SVHS / Hi8 . A placa possui um conjunto de conectores de entrada e outro de saída: os de entrada são utilizados durante a fase de captura. Ao término da edição do vídeo, através do programa de edição é possível fazer com que o mesmo seja reproduzido e um sinal de saída seja enviado, através da placa, para os conectores de saída. É através destes conectores que o vídeo editado pode opcionalmente ser gravado em um VCR ou câmera. O desenho abaixo esquematiza as conexões correspondentes entre a placa no micro e a câmera / VCR:



Câmeras e VCRs digitais (formatos Mini-DV e Digital-8 por exemplo) são conectados ao computador através de um cabo FireWire (ou i.Link ou IEEE-1394) que transmite ao mesmo tempo o áudio e o vídeo. Em uma de suas pontas, o conector FireWire ali existente é encaixado na saída do mesmo tipo da câmera ou VCR. Em sua outra ponta, outro conector semelhante é encaixado na placa instalada no computador. Neste caso é exigida uma placa diferente, que entenda os sinais digitais.

A maneira mais simples de se trabalhar com edição de vídeo digital é instalar uma placa denominada "porta FireWire", como a mostrada abaixo:



A figura acima (placa digital) mostra dois locais para conexão do plug FireWire. Na maioria das vezes apenas um deles é utilizado; o local sobressalente destina-se à conexão adicional de um segundo equipamento digital. Um exemplo poderia ser o de um VCR digital permanentemente ligado à placa e uma câmera digital ocasionalmente ligada à mesma. A captura no entanto é efetuada sempre através de um único local de conexão na placa. No caso de 2 equipamentos conectados, o software no micro permite, através de uma janela específica, a escolha de qual equipamento será considerado no momento.

A porta FireWire permite a captura de conteúdo para edição com custo muito baixo (preço da placa) e com excelente qualidade de imagem. Aplicações no segmento profissional no entanto, que exigem qualidade broadcast, podem pedir o uso de placas de captura bem mais sofisticadas e com custo muito maior - o que não é o caso do segmento semi-profissional, cujas opções são abordadas neste tópico.

Instalada a porta FireWire, a quase totalidade dos programas de edição irá reconhecer os arquivos capturados por ela. No entanto, alguns programas trabalham de forma diferente, com o auxílio de um circuito impresso, que ajuda o software em determinadas tarefas ou as realiza ele próprio. Neste caso programa e placa tem que ser adquiridos conjuntamente, pois um depende do outro. É o caso da placa Studio DV da Pinnacle Systems:



O cabo FireWire é um cabo de duas vias: os sinais podem trafegar tanto em um sentido como em outro. Por este motivo, ao contrário da placa analógica, na placa digital através do mesmo conector é efetuada tanto a entrada como a saída de áudio e vídeo. Ao término da edição do vídeo, através do programa de edição é possível fazer com que o mesmo seja reproduzido e um sinal de saída seja enviado, através da placa, para o conector FireWire. É através deste conector que o vídeo editado pode opcionalmente ser gravado em um VCR ou câmera digitais. O desenho abaixo esquematiza as conexões correspondentes entre o micro, a placa e a câmera / VCR:



Placas que trabalham com os 2 tipos de sinais são semelhantes às placas acima, possuindo tanto as conexões analógicas como as digitais.

Opcionalmente, para facilitar a conexão e desconexão dos cabos entre a câmera / VCR e o computador (principalmente no caso das placas que trabalham com os 2 tipos de sinais, analógico e digital, ou seja, utilizam muitos cabos), alguns fabricantes disponibilizam uma pequena caixa, denominada breakout box (ou BoB). Sua função é trazer para a frente do computador as conexões que de outra forma teriam que ser feitas, geralmente, em sua parte traseira. Estas conexões englobam as entradas e saídas de vídeo da placa (tanto na forma vídeo composto como na forma Y/C) e também a conexão FireWire (áudio e vídeo digital). Em alguns modelos de placa, a entrada e saída de áudio analógico pode ser feita através da placa de edição (ao invés de o ser através da placa de som do micro). A figura abaixo mostra umabreakout box com locais para conexão das entradas e saídas referidas acima:



Existem placas que trabalham somente no sistema NTSC ou somente em um dos sistemas PAL ou somente no sistema SECAM. Outras podem trabalhar com múltiplos sistemas.

Bom, espero que estes artigos estejam sendo úteis, e que possam auxiliar ao profissional que deseja atuar nesta área. Lembrando que o assunto é bastante complexo, e estamos somente tentando passar algumas informações a respeito, existem cursos específicos para a área de vídeo digital que certamente trará informações muito mais detalhadas.

Bons vídeos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O guia do comprador de memória: qual a melhor RAM para o meu sistema?




RAM Quanto você precisa? Qual a melhor velocidade? Latências são importantes? Hoje vamos falar sobre tudo o que você precisa saber para colocar a melhor RAM para o seu sistema.

A importância da RAM
Eu mencionei que este será um guia completo sobre tudo que diz respeito à memória RAM? Não? Bem, ele é. Então, vocês espertinhos que já sabem o que ela é e para que serve podem pular estes trechos iniciais.

RAM é uma sigla para Random Access Memory – Memória de Acesso Aleatório –, já que ela atua como uma espécie de buffer entre o disco rígido e a CPU. Não há nada de realmente aleatório nela; a CPU (geralmente) sabe exatamente com quais dados está mexendo. Quando a CPU está processando dados, ela está pegando pequenos pedaços da sua memória de sistema, constantemente pulando de lugar em lugar, lendo, gravando e regravando informações. Discos rígidos funcionam bem quando trabalham com grandes blocos de dados, mas são extremamente lentos para pular de setor em setor ou alternar entre escrita e leitura. Se a sua CPU tivesse que processar dados diretamente no disco rígido, haveria um gargalo incrível.

É por isso que precisamos da RAM. Ter mais memória RAM significa que a frequência com que você terá que aturar o seu computador lendo ou buscando dados no HD extremamente lento será menor. Uma memória mais rápida significa que o CPU vai conseguir pegar o que precisa com maior velocidade. Mas, claro, isso ainda não responde quanta RAM você vai precisar, ou em que circunstâncias uma RAM mais rápida ajuda mais.

De quanta memória você precisa?
Não existe isso de ter memória demais. Mas existe casos de se gastar demais com memória. O que você faz com o seu computador é o que determina se vale a pena ou não ter uma quantidade maior de RAM.


O supercomputador Watson, da IBM, tem 16TB de RAM. Chutar cachorro morto?

2GB – O mínimo dos mínimos
Pode não existir memória demais, mas certamente existe memória de menos. E qualquer coisa abaixo de 2GB é certamente muito pouco. De fato, a versão 64 bits do Windows 7 nem se instala em um sistema com menos de 2GB de memória. Mas isso não significa que você não possa parar por aí. As tarefas diárias básicas da computação, como navegar na internet, editar documentos e até mesmo assistir a alguns vídeos em HD podem ser feitas por um sistema com apenas 2GB de RAM – desde que você não tente fazer tudo ao mesmo tempo.


O equilíbrio entre desempenho e preço faz da G.Skill uma marca popular.

Rodar em 2GB tem as suas limitações, porém. Desde o Windows Vista, temos uma ferramenta chamada SuperFetch, que pré-carrega os seus apps mais usados na memória para que eles abram mais rápido quando você precisar. O Windows gosta de manter a metade da sua memória sempre livre, usando a outra metade para o SuperFetch. O problema é que, com 2GB de RAM os recursos essenciais do sistema operacional ocupando cerca de 1GB, quase não sobra espaço para o SuperFetch.

As coisas vão funcionar, mas um pouco mais de RAM daria um salto tão grande no desempenho que, aos preços atuais, pular para 4GB é um investimento super válido. A não ser netbooks, você dificilmente encontrará no mercado atualmente uma máquina que só venha com 2GB.

4GB – Geralmente, o ponto certo
Em se tratando do equilíbrio entre custo e desempenho, 4GB é geralmente perfeito – ao menos por enquanto. Nas tarefas diárias comuns, você muito raramente chegará sequer perto de usar tudo isso. (A não ser que você, como eu, tenha o hábito de deixar dezenas de abas cheias de conteúdo em Flash abertas no Chrome.)


A Crucial é uma marca bastante reconhecida entre os gamers.

Mesmo sistemas avançados para games funcionam bem com 4GB de memória. Também dá para usar um pouquinho de Photoshop ou editores de vídeo, que são pesados. A não ser por usos muito específicos, como edição profissional de imagens em alta resolução ou modelagem em 3D em escala industrial, 4 gigas é o número ideal.

8GB e além
Chegar ao patamar dos 8GB ainda pode ser prático, especialmente quando se está construindo uma máquina nova, na qual o investimento extra poderá fazer pouca diferença. Qualquer melhoria de desempenho ao saltar de 4GB para 8GB não será particularmente perceptível, mas algumas portas são abertas, com certeza.

A não ser que você esteja usando o seu computador de alguma forma muito específica que realmente utilize todos os 8GB da RAM, você pode desabilitar o seu pagefile (paginação de memória) inteiramente. Isso te dará um aumento sutil no desempenho, melhorará a segurança do sistema e forçará menos o disco rígido.


A Kingston está no mercado há muito tempo e tem uma grande variedade.

De uma perspectiva gamer, escolher colocar 8GB de memória tem mais a ver com uma preocupação em estar preparado para o futuro. No entanto, em uma estação de trabalho, 8GB podem muito bem serem necessários para manter as coisas rodando macias.

3, 6 e 12GB
Você pode ter notado a ausência de recomendações de soluções para 3, 6 e 12GB. Isso é porque chegar a 6GB de RAM, por exemplo, exige uma combinação estranha de DIMMs (as placas de memória). Neste exemplo, seriam necessários três DIMMs de 2GB, significando que você não poderia rodá-los na configuração Dual Channel.

Deixar a memória em Dual Channel permite que a CPU acesse ambos os DIMMs simultaneamente, o que em essência transforma um barramento de memória de 64 bits em um de 128 bits. Em games ou tarefas básicas, configurações dual channel ou single channel não fazem grande diferença, mas qualquer operação de uso intensivo de memória, como transcodificação de áudio ou vídeo, é muito mais rápida em dual channel.

A Corsair sempre foi uma de nossas marcas favoritas.

Para habilitar o barramento de memória em dual channel, você precisa ter um número par de DIMMs idênticos, e é por isso que 3, 6 e 12GB não funcionam. Há uma exceção, porém, e ela não é tão comum: a configuração triple channel. Na CPU LGA1366 Core i7, é possível configurar a memória em um barramento triplo usando três DIMMs idênticos. Aí sim, faz sentido pensar em 6GB ou 12GB.
E quanto à velocidade e latência?

Já sabemos de quanta memória você precisa, agora só falta descobrir o quão rápida ela precisa ser. Bem, para ter os melhores resultados, ela deve ser tão rápida quanto a sua placa mãe permitir. Isso é para quem quer o absurdo da performance, como gamers. O consumidor médio não terá tanta necessidade de ter a memória RAM mais rápida do mundo, e essa parada costuma ficar bem cara. Uma DDR3-1600 é um bom meio-termo: é rápida, mas não a ponto de custar muito a mais por isso.

Mas espere! Antes de correr para a loja e deixar todo o seu suado dinheiro no balcão para levar a memória RAM mais rápida que você encontrar, tem mais uma coisa a se considerar: a latência. Os módulos de memória também são avaliados em “timings”, que são geralmente uma sequência de números, como 9-9-9-24. O mais útil destes números é o primeiro, conhecido por Latência CAS. Este é o número de ciclos de clock que a RAM leva para acessar uma coluna de dados (quanto menor, melhor) e, em conjunto com a velocidade da RAM, pode ser usada para calcular o seu tempo de resposta. A fórmula é…


1000 * CAS
———————
(Velocidade da RAM ÷ 2)

Esta conta te dará o tempo de resposta em nanossegundos. Então, por exemplo, um certo módulo de memória DDR3-1866 HyperX da Kingston tem uma latência CAS de 11, enquanto a G.Skill faz um módulo DDR3-1600 com latência de apenas 6. O resultado? A RAM menos rápida da G.Skill responde em apenas 7,5ns, enquanto a HyperX, que tem velocidade muito mais alta descontando a latência, leva 11,7ns. Isso significa que a memória da G.Skill será mais rápida no que diz respeito ao acesso aleatório, mas que a maior velocidade de clock da HyperX proporciona a ela mais largura de banda, o que a torna melhor para operações em lote.

Tipicamente falando, você vai querer escolher a velocidade de clock primeiro, e depois usar a latência CAS das suas diferentes opções como critério de desempate. Tenha em mente que timings mais apertados significam preços maiores. Por exemplo, a diferença entre uma CAS de 7 contra uma de 8 é quase negligenciável.

Compatibilidade de sistema
No que diz respeito a RAM, há muitas questões sobre compatibilidade. Há também algumas sutilezas que podem passar despercebidas e levar a problemas de compatibilidade. Estas são algumas das perguntas e erros mais comuns.

DDR, DDR2 e DDR3: Importa?
SIM! O design dos DIMMs é diferente nos três padrões. Uma memória DDR é tão incompatível com um sistema DDR2 que o DIMM nem mesmo se encaixa no soquete. Tentar forçá-lo pode até quebrar a sua placa-mãe. Felizmente, plataformas DDR e DDR2 estão praticamente extintas. Se você tem um computador moderno, provavelmente ele é DD3. Mas confira.

O que é um SO-DIMM?
Um SO-DIMM é uma versão miniaturizada de um DIMM normal, geralmente usada em laptops e outros sistemas mais discretos. Assim como os DIMMs de tamanho normal, é importante não misturar módulos DDR, DDR2 e DDR3.


Uma memória DDR3-2000 funciona em uma placa-mãe DDR-1600?
Mais ou menos. Os módulos de memória têm uma tabela interna de configuração de velocidade e timing, então, quando você instala um módulo que é mais rápido que a sua placa-mãe, o que acontece é que a memória vai ser rodada na velocidade máxima da placa-mãe. Por exemplo, se você colocar uma DDR3-2000 em uma placa-mãe DDR3-1600, ela funcionará em 1600MHz em vez de 2000MHz. A compatibilidade também não é garantida, e é tipicamente melhor tentar deixar tudo na mesma capacidade.

Porém, o truque pode ser útil para overclocking. Já que as velocidades de clock de memória são tiradas da FSB da CPU, usar uma memória mais rápida pode resultar em um overclock mais estável.

Não ignore a voltagem
Voltagens de memória são muito importantes no que diz respeito a compatibilidade. O padrão para DDR3 é 1,5V, mas muitos DIMMs voltados para desempenho requerem voltagens maiores para chegar a clocks maiores e latências menores. Isso pode causar problemas porque nem todas as placas-mãe conseguem reconhecer a voltagem correta para estas memórias e vão suprir o 1,5V padrão. Se isso não for o suficiente para manter a memória estável, o seu sistema não vai nem se incializar o suficiente para que você chegue até a BIOS e aumente manualmente a voltagem. Certifique-se de saber as capacidades da sua placa-mãe antes de comprar RAM com necessidades especiais de voltagem.

Limitações de sistema operacional
Sistemas operacionais de 32 bits têm uma séria limitação: eles só conseguem lidar com 4GB de memória. Você pode pensar que está tudo bem, já que 4GB é atualmente a quantidade ideal de RAM na maioria dos casos, mas a limitação é de memória total, não apenas de RAM. Alguns pedaços aqui e ali estão reservados para periféricos PCI e ACPI, e a memória de vídeo também está incluída nesta soma. Com placas de vídeo modernas chegando a até 2GB de memória de vídeo, pode acontecer de você ter 4GB de RAM instalados no seu sistema, mas com menos 2GB em uso real. Moral da história: use uma versão 64 bits do seu sistema operacional.